Política de Educação do Campo
reflexões sobre o curso de Pedagogia da Terra na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
Palavras-chave:
Educação do Campo, Pronera, Pedagogia da TerraResumo
A Pedagogia da Terra, subsidiada pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), tem em vista o desenvolvimento da formação de professores segundo a identidade dos povos do campo. Assim, este artigo tem por objetivo refletir sobre a Política de Educação do Campo, tomando como foco o histórico da oferta do curso de Pedagogia da Terra, na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Por meio de estudos qualitativos realizados a partir da pesquisa bibliográfica e documental, foi possível compreender as perspectivas e os resultados positivos dos cursos de Pedagogia da Terra para a formação de professores e a necessidade do desenvolvimento de novas metodologias de ensino em respeito às especificidades do campo.
Referências
ANTUNES-ROCHA, Maria Isabel. Licenciatura em Educação do Campo: projetos sociais em disputa. In: ANTUNES-ROCHA, Maria Isabel; MARTINS, Aracy Alves. Educação do Campo: Desafios para a formação de professores. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015, p. 39-55.
ARROYO, Miguel Gonzalez. Currículo, território em disputa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011, 376 p.
ARROYO, Miguel Gonzalez. Formação de Educadores do Campo. In: CALDART, Roseli Salete; et al. Dicionário da Educação do Campo. Rio de Janeiro: Expressão Popular, 2012, p. 361-367.
ARROYO, Miguel Gonzalez. Políticas de formação de educadores(as) do Campo. Caderno CEDES, v. 27, n. 72, 2007, p. 157-176. Disponível em: https://www,scielo.br/j/ccedes/a/jL4tKcDNvCggFcg6sLYJhwG/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 30 out. 2024.
ARROYO, Miguel Gonzalez; CALDART, Roseli Salete; MOLINA, Mônica Castagna (Org.) Por uma educação do campo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004, 216 p.
BEZERRA-NETO, Luiz. Educação Rural no Brasil: Do ruralismo pedagógico ao movimento por uma educação do campo. São Carlos: Pedro & João Editores, 2017, 260 p.
BRASIL. Decreto n.º 7.352, de 4 de novembro de 2010. Dispõe sobre a política de educação do campo e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária - PRONERA. Brasília: 2010. In: SECADI/MEC, Educação do Campo: Marcos normativos, 2012. Disponível em: http://pronacampo.mec.gov.br/images/pdf/bib_edc_campo.pdf. Acesso em: 29 out. 2024.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB/96). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1996. Seção 1, p. 27833-27841. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 29 out. 2024.
BRASIL. Ministério da Educação. Educação do Campo: diferenças mudando paradigmas. Cadernos de subsídios. SECADI 2. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. INEP/MEC. BRASÍLIA – DF, 2007. Disponível em: portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaocampo.pdf. Acesso em: 29 out. 2024.
BRASIL. Ministério da Educação. Educação do campo: Marcos Normativos. Brasília: MEC/INEP, 2012. Disponível em: pronacampo.mec.gov.br/images/pdf/bib_educ_campo.pdff. Acesso em: 29 dez. 2023.
BRASIL. Parecer CNE/CEB n.º 36, de 4 de dezembro de 2001. Define as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo. MEC, Brasília, 2001. In: SECADI/MEC, Educação do Campo: Marcos normativos, 2012. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/secretaria-de-regulacao-e-supervisao-da-educacao-superior-seres/323-secretarias-112877938/órgãos-vinculados-82187207/13251-parecer-ceb-2001. Acesso em: 29 out. 2024.
BRASIL. Resolução CNE/CEB n.º 1, de 03 de abril de 2002. Institui as Diretrizes Operacionais para a Educação do Campo. Brasília: 2002. In: SECADI/MEC, Educação do Campo: Marcos normativos, 2012. Disponível em: http://pronacampo.mec.gov.br/images/pdf/bib_edc_campo.pdf. Acesso em: 29 out. 2024.
CALDART, Roseli Salete. Elementos para construção do Projeto Político-Pedagógico da educação do campo. In: MOLINA, Mônica Castagna; JESUS, Sônia Meire Santos Azevedo de (Orgs.). Contribuições para a construção de um projeto de educação do campo. Brasília: Articulação Nacional Por Uma Educação do Campo, 2004, 74p.
CALDART, Roseli Salete. Sobre Educação do Campo. In: SANTOS, Clarice Aparecida dos. et al. (Org.). Educação do Campo: campo - políticas públicas - educação. Brasília: INCRA; MDA, 2008, 116p.
DAL RI. Neusa Maria. Consciencia social, redes y nueva cidadanía: la experiencia educativa del Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) de Brasil. Rizoma Freireano, v. 18, p. 01-12, 2015. Disponível em: https://rizoma-freireano.org/articles-1818/consciencia-social-redes-e-nova-cidadania-a-experiencia-educacional-do-movimento-dos-trabalhadores-rurais-sem-terra-mst-do-brasil-neusa-maria-dal-ri-dal-ri-n-m. Acesso em: 30 out. 2024.
FERNANDES, Bernardo Mançano. Os campos da pesquisa em Educação do Campo: espaço e território como categorias essenciais. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2006, p. 27-40. Disponível em: portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaodocampo/artigo_bernardo.pdf. Acesso em: 29 out. 2024.
FOERSTE, Erineu. Pedagogia da Terra: Uma avaliação da experiência da Universidade Federal do Espírito Santo. 2004. 131f. (Relatório final de pesquisa). Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária: Ação Educativa. Vitória – Espírito Santo, 2004. Disponível em: bibliotecadigital.abong.org.br/bitstream/11465/1839/1/95.pdf. Acesso em: 29 out. 2024.
FRIGOTTO, Gaudêncio. Projeto societário contra hegemônico e Educação do Campo: desafios de conteúdo, método e forma. In: MUNARIM, Antônio; et al. Educação do campo: reflexões e perspectivas. Florianópolis: Insular, 2ª ed. rev., 2011, 192p.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008, 175p.
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA. Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária: manual de operações. Brasília, DF: INCRA, 2004. Disponível em: https://www.gov.br/incra/pt-br/assuntos/reforma-agraria/manual_pronera__18.01.16.pdf. Acesso em: 29 out. 2024.
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA). Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária. Manual de operações do PRONERA. Brasília, DF: INCRA, 2016. Disponível em: https://www.gov.br/incra/pt-br/assuntos/reforma-agraria/manual_pronera__18.01.16.pdf. Acesso em: 29 out. 2024.
LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Pesquisa em educação: Abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986, 974p.
MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST): Produtos do MST. PRONERA começa a ser reestruturado pelo Governo Federal, 2023. Disponível em: https://mst.org.br/2023/10/17/pronera-comeca-a-ser-reestruturado-pelo-governo-federal/. Acesso em: 23 dez. 2023.
PALUDETO, Melina Casari. As diretrizes programáticas e a política educacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). 2018. 185f. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Filosofia e ciência, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2018. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/153083/paludeto_mc_dr_mar.pdf?sequence=3&isAllowed=y. Acesso em: 29 out. 2024.
REZENDE, Janaína Ribeiro de. Os sentidos da formação em Pedagogia da Terra: o caso das militantes do MST no Estado de São Paulo. 2010. 117f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2010. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/2545/2982.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 29 out. 2024.
RIBEIRO, Marlene. Educação Rural. In: CALDART, Roseli Salete; et al. Dicionário da Educação do Campo. Rio de Janeiro: Expressão Popular, 2012, p. 295-301.
SILVA, Carlos André Ribeiro de et al. Educação do/no Campo: desafios e perspectiva. Revista ComCiência, v. 08, n. 10, 2023, p. 54-58. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/comciencia/article/view/19224. Acesso em: 29 out. 2024.
TORRES, Julio Cesar et al. Formação de professores e territorialidade: questões elementares na educação dos povos do campo. In: Jornada de Estudos Agrários - Territórios e Movimentos Sociais, 2014, Marília/SP. Anais da Jornada de Estudos Agrários. Marília (SP): UNESP, v. 1, 2014, p. 01-15. Disponível em: https://www.marilia.unesp.br/Home/Eventos/2014/jornadadeestudosagrarios/torres_julio-cesar_fernandes_silvia-aparecida-de-souza_silva_claudio-rodrigues-da_moraes_agnes-iara-domingos.pdf. Acesso em: 30 out. 2024.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Resolução CEPE n.º 52, de 17 de setembro de 2002. Criar no currículo do Curso de Licenciatura em Pedagogia para Educadoras e Educadores do Movimento Sem Terra, turma especial, a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, em caráter obrigatório, a ser oferecida pelo Departamento de Fundamentos da Educação e Orientação Educacional, com 120 horas, T.E.L. 2-0-3. O conselho de ensino, pesquisa e extensão da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Espírito Santo, 2002.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura Plena em Educação do Campo. Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Centro de Educação. Espírito Santo, 2013.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Resolução CEPE n.º 33, de 23 de setembro de 1999. Aprovar a criação do curso de Licenciatura em Pedagogia para Educadoras e Educadores do Movimento Sem Terra que tem por objetivo proporcionar aos professores que atuam nas áreas de assentamento uma Licenciatura Plena de Pedagogia para atuarem nas séries iniciais do Ensino Fundamental. O conselho de ensino, pesquisa e extensão da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Espírito Santo, 1999.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Revista Eletrônica Pesquiseduca, Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação - Universidade Católica de Santos (ISSN: 2177-1626) é detentora dos direitos autorais de todos os artigos publicados por ela. A reprodução total dos textos em outras publicações, ou para qualquer outro fim, por quaisquer meios, requer autorização por escrito do editor. Reproduções parciais de artigos (resumo, abstract, mais de 500 palavras de texto, tabelas, figuras e outras ilustrações) deverão ter permissão por escrito do editor e dos autores.