Pensando o mal-estar na/da educação através da compreensão das “juventudes líquidas”
Palavras-chave:
Educação, Juventude, Cultura Escolar, Pós-modernidadeResumo
Apesar dos avanços verificados nas últimas décadas principalmente no que diz respeito à democratização do acesso, é consensual que a educação escolar brasileira ainda apresenta sérios problemas. Fracasso escolar, evasão e baixa aprendizagem são alguns dos sintomas percebidos nos cotidianos escolares, que apontam, entre outras coisas, para a existência de um “mal-estar” na relação entre os jovens alunos e a escola na contemporaneidade. O presente trabalho é parte de uma pesquisa de mestrado em educação e tem por objetivo contribuir com o debate em torno deste “mal-estar” na/da educação contemporânea. Pretendemos contribuir para o melhor entendimento acerca da emergência de um novo sujeito-estudante, com novas necessidades, capacidades e formas de cognição e subjetivação com as quais a escola não está preparada para lidar. Desta forma, um ponto de partida para a superação do referido “mal-estar” seria a compreensão dos novos modos de ser, pensar, e agir dos jovens contemporâneos. Problematizaremos as “juventudes líquidas”, buscando compreender quem são os jovens que habitam nossas salas de aula, bem como quais são suas necessidades e capacidades não contempladas pelo atual contexto da educação escolar. Abordaremos a influência de uma socialidade pós-moderna e a centralidade das tecnologias digitais e suas práticas comunicacionais pós-massivas na constituição desses novos sujeitos culturais.
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