Educação Prisional como prevenção do risco social
o encarceramento em massa como problema biopolítico
DOI:
https://doi.org/10.58422/repesq.2023.e1422Palavras-chave:
Educação prisional, Biopolítica, NormalizaçãoResumo
O presente artigo integra uma pesquisa que objetivou discutir a função institucional da Educação Prisional no Brasil. Quanto ao referencial teórico, estabelece vinculações com autores como Michel Foucault (2018), Robert Castel (1981), Pierre Dardot e Christian Laval (2016), dentre outros. A metodologia opera com os conceitos de Governamento Biopolítico e Normalização enquanto ferramentas analíticas para os discursos provenientes dos principais documentos que mantêm e norteiam a Educação Prisional em nível federal. Considera-se que a promoção da Educação Prisional no Brasil é constituída como fator de prevenção de riscos sociais, sendo a remição penal por tempo de estudos vinculada aos processos de normalização dos indivíduos encarcerados para que se entendam subjetivamente como homo œconomicus do neoliberalismo.
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