Educação Prisional como prevenção do risco social

o encarceramento em massa como problema biopolítico

Autores

  • Rochele da Silva Santaiana Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
  • Alexsandro Cardoso dos Santos Rede Estadual de Ensino do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.58422/repesq.2023.e1422

Palavras-chave:

Educação prisional, Biopolítica, Normalização

Resumo

O presente artigo integra uma pesquisa que objetivou discutir a função institucional da Educação Prisional no Brasil. Quanto ao referencial teórico, estabelece vinculações com autores como Michel Foucault (2018), Robert Castel (1981), Pierre Dardot e Christian Laval (2016), dentre outros. A metodologia opera com os conceitos de Governamento Biopolítico e Normalização enquanto ferramentas analíticas para os discursos provenientes dos principais documentos que mantêm e norteiam a Educação Prisional em nível federal. Considera-se que a promoção da Educação Prisional no Brasil é constituída como fator de prevenção de riscos sociais, sendo a remição penal por tempo de estudos vinculada aos processos de normalização dos indivíduos encarcerados para que se entendam subjetivamente como homo œconomicus do neoliberalismo.

Biografia do Autor

Rochele da Silva Santaiana, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Professora Adjunta do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul e docente do PPGED Mestrado Profissional em Educação. rochelesant@gmail.com

Alexsandro Cardoso dos Santos, Rede Estadual de Ensino do Rio Grande do Sul

Mestre em Educação pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, Especialista em Direitos Humanos, professor de História na rede pública estadual de Osório. acsantos.cardoso@gmail.com

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Publicado

2023-10-19

Como Citar

Santaiana, R. da S., & Cardoso dos Santos, A. (2023). Educação Prisional como prevenção do risco social: o encarceramento em massa como problema biopolítico. EVISTA ELETRÔNICA ESQUISEDUCA, 15(38), 323–343. https://doi.org/10.58422/repesq.2023.e1422