Escola mínima, déficit grande
a expansão da escolarização em Pernambuco nos anos 1950
DOI:
https://doi.org/10.58422/repesq.2023.e1450Palavras-chave:
Política Educacional, Escola Primária, InteriorizaçãoResumo
Aborda a escolarização no Brasil para as classes populares, para as regiões de difíceis acessos ou interioranas. Trata da política de Escolas Mínimas de Pernambuco entre 1956-1958 na secretaria de educação de Aderbal Jurema e que a inserção da oferta de ensino primário para as populações de baixa renda na pauta política pernambucana nos anos 1950 conta com vetores locais, onde práticas assistencialistas se somavam às propostas de modernização. O trabalho utiliza como fontes documentos das instituições tratadas, atas de reunião, estatísticas e registros de matrícula, legislação estadual, discursos de governantes, iconografia, fontes da imprensa. A despeito da precariedade da formação destinada às professoras das Escolas Mínimas, reconhece o impacto dessa política na redução do déficit escolar, que possibilitou a chegada de escolas em subúrbios e regiões do interior. Estima que, findando a gestão, 01 em cada 03 novos matriculados na rede de ensino primário era estudante de Escola Mínima.
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