Formação profissional e emancipação humana: desafios permanentes na construção do PPP / Professional formation and human emancipation: permanent challenges in PPP construction

Abstract

Resumo

O presente artigo objetiva suscitar reflexões sobre possibilidades de aprimoramento da formação propiciada em cursos de graduação. Resulta de estudos teóricos e de análises de experiências. Na primeira parte advoga-se como desejável a permanente avaliação do projeto do curso. Criar, estruturar ou reestruturar um curso de graduação requer fundamentalmente estudos científicos acerca de sua identidade, análises das condições históricas e sociais nas quais atuarão os profissionais nele formados e conhecimento da região na qual se situa o curso. Ter em conta tais quesitos na gestão de um curso é tarefa que desafia o seu coordenador. A segunda parte é dedicada à discussão de concepções de trabalho, formação profissional e emancipação humana. A superprodução e a exploração do trabalhador indicam desequilíbrios no processo formativo. Uma formação profissional qualificada deveria converter-se em melhores condições de trabalho e de humanização. Conclui-se que o planejamento participativo, ao agregar potencialidades advindas de professores, estudantes e funcionários, pode ensejar uma práxis emancipadora.

Palavras-chave: Cursos de Graduação. Projeto Político Pedagógico. Formação Profissional. Emancipação Humana.

Abstract

This article aims to raise reflections about the possibilities of training improvement in graduate coursed. It results from theoretical studies and analyses of experiences. The first part advocates permanent evaluation of the course’s project as desirable. Creating, structuring or restructuring a graduate course fundamentally requires scientific studies about its identity, an analysis of the historical and social conditions in which the professionals will work and knowledge of the area in which the course is situated. Taking such issues into account in the management of a course is a task that challenges its coordinator. The second part is dedicated to the discussion about work, professional training and human emancipation concepts. Overproduction and the exposure of the professional indicate imbalances in the formative process. Qualified professional training must convert itself into better working conditions and humanization. We conclude that participative planning, by adding capabilities originating from teachers, students and employees can give rise to emancipatory practices.

Keywords: Graduate programs; Political-Pedagogical Project; Vocational Training; Human emancipation.