Escritos de un tiempo que se cruza
provocaciones elaboradas por Pedagogos en formación
DOI:
https://doi.org/10.58422/repesq.2024.e1703Palabras clave:
Formación de profesores, Pedagogía, Investigación (auto)biográfica, Narrativas de formaciónResumen
Para problematizar los cruces en la temporalidad (Delory-Momberger, 2012) de la constitución de pedagogos que se entrecruzan dentro de la profesión como una itinerancia de anuncios autorales (Freire, 1999), hemos diseñado este texto combinando palabras que llevan el tiempo de la enseñanza en el movimiento de la formación de la vida y que nos invitan a aterrizar y reconocer, de manera atenta, los itinerarios vividos en la multiplicidad existencial con los encuentros forjados en el ambiente escolar, en los caminos y trayectorias que resuenan en la vida cotidiana de la profesión. Para ello, utilizamos el abordaje metodológico de la investigación formativa (Josso, 2004) en diálogo con la perspectiva (auto)biográfica en educación (Passeggi y Souza, 2017) a través de narrativas formativas. Organizamos los análisis de las narrativas en el proceso de tematización (Fontoura, 2011) con el fin de conjugar identidad y subjetividad docente para producir levantamientos frente al contexto de vaciamiento de la docencia en su totalidad. Concluimos que la temporalidad de la vida-formación docente evoca la gestación de sentido cuando el trayecto pedagógico se problematiza en la dirección de (crear) acción y autoría de saberes y conocimientos cotidianos. Esos saberes se llenan de sentido en el contexto de la escuela y de la afirmación socio-histórica de la profesión, en una relación de vivir y narrar para enredar y construir un tiempo de aprendizaje singular y colectivo socialmente justo.
Citas
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