Autoavaliação Colaborativa nos anos iniciais do Ensino Fundamental: “é avaliar junto, é fazer atividade junto”

Autores/as

  • Jonathan Fernandes de Aguiar Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Maria Vitória Campos Mamede Maia Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palabras clave:

autoavaliação, autoavaliação colaborativa, ensino fundamental.

Resumen

O objetivo deste artigo é refletir, com base nos relatos de 9 alunos, do 3º ano do anos iniciais do Ensino Fundamental, sobre a importância da autoavaliação colaborativa no âmbito escolar.  Os pressupostos teóricos perpassam o campo da Psicopedagogia e Educação: Silva (2010), Fernández (2001), Perrenoud (2000) e Piaget (1973).  Esta é uma pesquisa qualitativa, do tipo relato de experiência, teve como sujeitos 9 alunos com 8 a 9 anos de idade, os quais participaram de uma entrevista semiestruturada em uma escola da zona sul do Rio de Janeiro.. Análise dos dados baseou-se na metodologia bardiniana, método da análise de conteúdo (BARDIN, 2016). Conclui que, na autoavaliação colaborativa, cada sujeito se retrata, traz a lembrança, reflete suas ações e atitudes ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Autoavaliar é refletir, é agir, é avaliar, é compreender que cada um tem seu tempo, é interagir e demonstrar afetos pois o ser humano é múltiplo e único em seus relações. Fazer junto o que não é possível enxergar sozinho.

Palavras-chave: Autoavaliação. Autoavaliação Colaborativa. Ensino Fundamental.

Collaborative self-assessment in the early years of Elementary Scholl: "it is to evaluate together, to do activities together"

Abstract: The purpose of this article is to reflect on the reports of nine students from the 3rd year of the initial years of Elementary School about the importance of collaborative self-assessment at school. The theoretical assumptions pervade the field of Psychopedagogy and Education: Silva (2010), Fernández (2001), Perrenoud (2000) and Piaget (1973). This is qualitative experience-report research focused on nine 8-to-9-year-old students, who participated in a semi-structured interview at a school from the south region of Rio de Janeiro. Data analysis was based on the Bardinian methodology, a method of content analysis (BARDIN, 2016). It is concluded that in collaborative self-assessment each subject is portrayed, remembers and reflects their actions and attitudes throughout the process of teaching and learning. Self-assessment is to reflect, to act, to evaluate, to understand that each has its own time, to interact and demonstrate affections because human beings are multiple and unique in their relationships. To do together what one cannot see alone.

Keywords: Self-assessment. Collaborative self-assessment. Elementary Education.

Biografía del autor/a

Jonathan Fernandes de Aguiar, Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutorando em Educação (PPGE/UFRJ) Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (2016). Psicopedagogo e Aperfeiçoamento em Educação Inclusiva - FESL (2017). Graduado em Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2016). Cursou Normal pelo Instituto de Educação Carmela Dutra (2010). Possui experiência em docência nos anos inicias (1º ao 5º) do Ensino Fundamental na rede privada e pública do Rio de Janeiro. Atuou como professor da Educação Infantil e nos anos iniciais (1º ao 5º ano) do Ensino Fundamental, na União Esportiva Vila Olímpica da Maré - UVOM (2016) e atualmente é professor substituto do Colégio Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro - CAp/UFRJ (2017). Tem participação em livros antológicos pela editora Litteris e publicação do livro infantil: Antes de Dormir. Escritor do livro: Essência de um Menino, publicado pela editora Multifoco. Pesquisador do grupo Criar & Brincar: o lúdico no processo de ensino-aprendizagem - LUPEA. Membro da Associação Brasileira de Binquedotecas - ABBri. Já atuou como mediador de alunos com deficiência intelectual na rede municipal de educação do Rio de Janeiro - SME/RJ; Monitor do PAEALIG (Programa de Atividades Extracurriculares de Apoio aos Laboratórios de Informática de Graduação) e das disciplinas Psicologia em Educação, Psicopedagogia e Educação, e Jogos e brincadeiras da Faculdade de Educação da UFRJ; e como Pesquisador Júnior MEC/UFRJ sobre Violência e Preconceito na Escola.

Maria Vitória Campos Mamede Maia, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professor Associado da UFRJ em Psicologia da Educação, Professora do Programa de Pós-graduação em Educação da UFRJ, Doutora em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2005), Mestre em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1986). Graduada em Psicologia pelo Centro Universitário de Brasília (1998) e em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1982). Coordenadora e fundadora do Espaço de Atendimento Psicopedagógico ao aluno da Faculdade de Educação - UFRJ - EAP. Coordenadora do grupo de pesquisa Criar &Brincar: o lúdico no processo de ensino-aprendizagem - LUPEA. Este grupo desenvolve sobre o espaço lúdico como propiciador de criação de um espaço de reelaboração da aprendizagem e de criação de espaços que lidem com problemas de aprendizagem e sofrimento psíquic. Membro associado da ANPED- Região Sudeste - GT - Psicologia da Educação. Membro associado da SBPC. Pesquisadora associada da Universidade Federal do Paraná (Núcleo de pesquisa do Desenvolvimento Humano e Núcleo de Psicanálise) com convênios já estabelecidos com o Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenções Sociais da Puc- Rio e a Uniteé d'ethinopsychiatrie et de Sttress Post-Traumatique, do Service de Consultation de l'École de Psychologie da Universidade de Laval, Quebec, Canadá. Pesquisadora fundadora do Grupo Interdisciplinar de Educação e Inclusão - GIEI - UNIRIO, tendo parceria com UERJ, UFF e UFSCar e internacional como Università degli Studi di Roma ?Foro Italico?, Universidad de La Rioja e Universidad Distrital de Bogotá..Pesquisadora associada da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) ( LIPIS e Núcleo de Pesquisa de Psicanálise , cultura e violência) Consultora "ad hoc" de diversas revistas, como: Arquivos Brasileiros de Psicologia (1809-5267); Revista Mal-Estar e Subjetividade (1518-6148); Interação em Psicologia (1981-8076) e Revista Psicologia Clínica (0103-5665), dentre outras. . Possui experiência na área de Psicopedagogia, Psicanálise, Psicologia, com ênfase em Linguagem e Subjetividade, Pensamento Winnicottiano e freudiano, atuando principalmente nos seguintes temas: Winnicott, tendência anti-social, agressividade, autismo, psicose, Psicanálise, Freud, problemas de aprendizagem e problemas de desenvolvimento da aprendizagem,criatividade, ludicidade, jogos e brinquedos.Autora do livro " Rios sem discurso" : a agressividade da infância na contemporaneidade, São Paulo:Vetor, 2007 e do livro Criar & Brincar: o lúdico no processo de ensino-aprendizagem, Rio de Janeiro:WAK, 2014. Site do grupo de pesquisa : grupocriarebrincar.wix.com/lupea .ORCID https://orcid.org/0000-0002-9697-8243 E RESEARCHER ID http://www.researcherid.com/rid/G-4031-2012

Publicado

2019-04-01

Cómo citar

Aguiar, J. F. de, & Maia, M. V. C. M. (2019). Autoavaliação Colaborativa nos anos iniciais do Ensino Fundamental: “é avaliar junto, é fazer atividade junto”. EVISTA ELETRÔNICA ESQUISEDUCA, 10(22), 600–617. ecuperado a partir de https://periodicos.unisantos.br/pesquiseduca/article/view/764