PROCESSO DE URBANIZAÇÃO, CONDICIONANTES URBANÍSTICOS E PADRÕES MORFOLÓGICOS DO TECIDO URBANO DA ZONA NOROESTE DE SANTOS/SP
DOI:
https://doi.org/10.58422/releo2021.e1174Resumo
Foi analisado o desenvolvimento urbanístico da Zona Noroeste de Santos, a partir de seu processo histórico de ocupação e como ele influiu na formação do tecido urbano. O processo de industrialização da Baixada Santista após os anos 1940 implicou na expansão urbana na Zona Noroeste. Esse crescimento gerou demanda por políticas habitacionais, ao passo em que altas inflação e taxas de juros produziram significativo déficit habitacional. Nos anos 1950, iniciaram as implantações de loteamentos na Zona Noroeste. Esse desenvolvimento, inicialmente não planejado para enfrentar o déficit habitacional, resultou em monofuncionalidade residencial e baixa densidade. Posteriormente, outros tipos de empreendimentos como condomínios de lotes e verticalização moderada também surgiram, devido à atuação estatal, visando enfrentar o agravamento da questão da moradia. A morfologia desses modelos de ocupação foi estudada sob a perspectiva das normas vigentes que orientaram a implantação dos empreendimentos, em diferentes períodos. Em uma planilha foram catalogadas as informações de cada empreendimento estudado. Houve a análise das normas federal e municipal vigentes no ano de implantação de cada empreendimento, possibilitando observar suas influências na forma de parcelamento e no desenho urbano. Tanto a proibição do uso comercial nas vias locais da Zona Noroeste, quanto a restrição de uso residencial no Centro, que vigoraram por trinta anos, foram determinantes para suprimir a diversidade do uso do solo e marcam a pendularidade casa-trabalho da periferia aos grandes centros comerciais. Assim, foram avaliados os impactos da monofuncionalidade e da ausência de uniformidade no traçado urbano na vida das comunidades residentes na região.
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- 2023-05-15 (2)
- 2021-08-27 (1)
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