A TESE DE BRANQUEAMENTO RACIAL E O RACISMO ESTRUTURAL NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.58422/releo2024.e1449Resumo
Decorrente do processo de construção da sociedade brasileira, é possível que se identifique nas entrelinhas do dia-a-dia o impacto da discriminação racial na vida de diversas gerações de indivíduos não-brancos. De forma intrínseca ao racismo estrutural e o preconceito institucionalizado, têm-se o histórico de uma coletividade eugenista que, com apoio governamental e de grupos pseudocientistas, contribuiu para a segregação da comunidade escravizada, que, abandonada sem políticas de integração e inclusão, foi marginalizada e excluída do pertencimento social, enquanto planos de “higienização do povo” eram discutidos entre as classes dominantes, a fim de exterminar os povos negros e mestiços do país. O presente subprojeto se desenvolverá através de pesquisa bibliográfica, objetivando reunir informações acerca do surgimento e disseminação da Teoria Eugenista no Brasil, que preceituava ideias de pureza e supremacia racial, e pretende, a partir dos dados coletados, realizar uma análise descritiva (por meio da revisão da literatura obtida), adotando-se um método de pesquisa dedutivo-indutivo, a fim de identificar seus impactos históricos, políticos e até mesmo artísticos, quais foram os principais idealizadores e atores do tema, de que forma eram produzidas e divulgadas suas ideias, assim como a quem este discurso atingia, de maneira direta ou indireta.
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