SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM CIDADES MÉDIAS
DOI:
https://doi.org/10.58422/releo2025.e1479Resumo
Esse artigo tem por objetivo discutir a questão da segregação socioespacial em cidades médias brasileiras, tendo por objeto empírico as quatro principais cidades médias gaúchas: Caxias do Sul, Passo Fundo, Pelotas e Santa Maria. Parte-se do pressuposto teórico que as desigualdades sociais se articulam a processos de natureza espacial, sendo a segregação, entendida como o afastamento físico de um grupo social relativamente homogêneo em relação aos demais, o mais importante deles. Do ponto de vista metodológico, o artigo apresenta uma proposta de análise das estruturas socioespaciais e dos respectivos padrões de segregação de cidades médias a partir de duas dimensões: a) identificação de grupos sociais, através da combinação de variáveis socioeconômicas e espaciais, por meio da aplicação de análises de cluster; b) análise morfológica, a partir da utilização do método Local Climate Zones (LCZ), utilizado para identificação de tipologias em escala local. Os resultados da pesquisa indicam similaridades entre as cidades, no que diz respeito a uma periodização da evolução dos processos de segregação, no entanto, apontam também ritmos distintos, uma vez que as cidades de Pelotas e Santa Maria apresentam estruturas socioespaciais mais fragmentadas que as demais.
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