School psychology, aesthetics of sensitivity and the decolonial perspective

Authors

  • Antonio Carlos Barbosa da Silva Univesidade Estadual Paulista - Assis
  • Marina Coimbra Casadei Barbosa da Silva Universidade de Marília

DOI:

https://doi.org/10.58422/repesq.2023.e1369

Keywords:

School psychology, Aesthetics of sensitivity, Decoloniality

Abstract

This text proposes to reflect on colonizing education, the aesthetics of sensitivity and the possibility of a decolonial school psychology. Western education serves colonizing purposes that impose conservative, liberal and indoctrinating thinking. The aesthetics of sensitivity was an educational foundation incorporated into the school curriculum in the last two decades and had the function of fostering new processes of subjectivation in students, preparing them to deal with the technological society that grows exponentially and adapting subjects to new skills in the market. work in the globalized world. Along with this strategy of subjective modeling, we also have school psychology, which has always been in tune with the strategies of capitalist society. School psychology, historically, has developed actions to equalize learning differences through standardization, classification and exclusion, sometimes causing the failure of students with fewer financial resources and, consequently, with fewer institutional support networks. The relevance of this debate is justified by the stance of school psychology that still operates in maintaining a colonizing educational system and adapting students’ subjectivities to the current capitalist model, which sometimes works in a prescriptive tone associated with the practice of clinical psychology, classificatory, often pathologizing, transferring the responsibility for their inadequacy to the new technological society to students. We seek to think that education can be transformed if we combine the aesthetics of sensitivity and critical school psychology as adjuvants for psychosocial practices.

Author Biographies

Antonio Carlos Barbosa da Silva, Univesidade Estadual Paulista - Assis

Professor de Psicologia. Departamento de Psicologia Social, UNESP-Assis. Doutor em Psicologia. PUCCampE-mail: antonio.cb.silva@unesp.br

Marina Coimbra Casadei Barbosa da Silva, Universidade de Marília

Professora de Psicologia da Universidade de Marília (UNIMAR). Doutora em Educação pela UNESP-Marília. E-mail: marinacasadei@unimar.br

References

BRASIL. Resolução CEB n. 3 de 26 de junho de 1998. Institui as Diretrizes curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Disponível em: http://www.mec.gov.br/cne/resolucao.shtm, 1998.

CASASSUS, Juan. A Reforma Educação na América Latina no Contexto da Globalização. Cadernos de Pesquisa, n. 114, p. 7-28, nov. 2001.

CORONIL, Fernando. Natureza do pós-colonialismo: do eurocentrismo ao globocentrismo. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latino-americanas. Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina: Clacso, 2005. p. 50-62.

DE OLIVEIRA, Fábio Porto et al. Psicologia comunitária e educação libertadora. Psicologia: teoria e prática, v. 10, n. 2, p. 147-161, 2008.

CASTORIADIS, C. A Instituição Imaginária da Sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987

DUARTE, Newton. As pedagogias do” aprender a aprender” e algumas ilusões da assim chamada sociedade do conhecimento. Revista Brasileira de Educação, p. 35-40, 2001.

FANON, F. Pele negra, máscaras brancas. Tradução: Sebastião Nascimento. São Paulo: Ubu Editora, 2020.

GOLDENSTEIN, M. S. A Exclusão da escola de 1º grau: a perspectiva dos excluídos. São Paulo: FCC, 1986.

ILLICH, I. A expropriação da saúde: nêmesis da medicina. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975.

KILOMBA, G. Memórias de plantação: episódios de racismo cotidiano. Tradução: J. Oliveira. 1 ed. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

MACHADO, A. M. Relato de uma intervenção na escola pública. In: A. M. Machado & M. P. R. Souza (Org..), Psicologia da Educação: em busca de novos rumos (p. 93-106). São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.

MATURANA, H. Cognição, ciência e vida cotidiana.Trad. C. Magro e V. Paredes. Belo Horizonte: UFMG. 2006.

MEIRA, Marisa Eugênia Melillo. Construindo uma concepção crítica de psicologia escolar: contribuições da pedagogia histórico-crítica e da psicologia sócio-histórica. Psicologia escolar: teorias críticas, n. 14-77, 2003.

MIGNOLO, W. Desobediencia epistémica: retórica de la modernidad, lógica de la colonialidad y gramática de la decolonialidad. Buenos Aires: Del Signo. 2010.

MOYSÉS, M. A. A institucionalização invisível - crianças que não-aprendem-na-escola. Campinas, SP: FAPESP/ Mercado de Letras, 2001.

MOYSÉS, M. A.; COLLARES, C. A. L. Medicalização: o obscurantismo reinventado. In: COLLARES, C.A.L.; MOYSÉS, M.A. Novas capturas, antigos diagnósticos da era dos transtornos: memórias do II seminário internacional educação medicalizada: dislexia, TDAH e outros supostos transtornos (pp. 41-64). Campinas: Mercado de Letras, 2013.

PATTO, M. H. S. A Produção do fracasso da Educação: histórias de submissão e rebeldia. São Paulo: T. A. Queiroz, 1990.

SANTOS, B. S. O fim do império cognitivo: a afirmação das epistemologias do Sul. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.

SAWAIA, B. As Artimanhas da Exclusão. Petrópolis: Vozes, 2001.

SAWAIA, B. Comunidade: a apropriação científica de um conceito tão antigo quanto a humanidade. In: CAMPOS, R. Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à autonomia, Petrópolis: Vozes, 1998, p. 54-80.

SILVA, M.C.B. da. Estética da sensibilidade: a arte do sentirpensar e corazonar em educação. Tese de doutorado. Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Filosofia e Ciências, Marília, 150p. 2021.

TLOSTANOVA, M. La Aesthesis Trans-Moderna en La Zona Fronteriza Eurasiática y el Anti-Sublime Decolonial. Calle 14. Revista de Investigación en el campo del Arte. Volume 5, número 6. Jan-Junio de 2011.

TORRES, F. R. A estética da sensibilidade nas diretrizes curriculares nacionais. 2011. Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, 2011.

TROJAN, R.M. Estética da sensibilidade como princípio curricular. Cadernos de Pesquisa, v. 34, n. 122, p. 425-443, maio/ago. 2004.

WALSH, C. Interculturalidad, Estado, sociedad: luchas (de)coloniales de nuestra época. Quito: Universidad Andina Simón Bolívar, Abya-Yala, 2009.

WALSH, Catherine (Ed.). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Tomo I. Quito: Ediciones Abya-Yala, 2013.

Published

2023-10-19

How to Cite

Barbosa da Silva, A. C., & Barbosa da Silva, M. C. C. (2023). School psychology, aesthetics of sensitivity and the decolonial perspective. EVISTA ELETRÔNICA ESQUISEDUCA, 15(38), 367–384. https://doi.org/10.58422/repesq.2023.e1369