O uso de células-tronco embrionárias em pesquisas na opinião de estudantes universitários

Autores

  • Valter Carabetta Júnior Universidade de Santo Amaro
  • Cintia Leci Rodrigues Universidade Santo Amaro

Palavras-chave:

Células-Tronco Embrionárias, Pesquisa Científica, Educação Superior, Pesquisa Qualitativa, Educação Científica.

Resumo

Este trabalho é resultado de uma pesquisa qualitativa realizada com estudantes universitários do último ano de graduação das áreas de Ciências Biológicas, Exatas e Humanas com objetivo de analisar, por meio de questionário, suas opiniões sobre se a instrumentalização do embrião humano encontra, ou não, respaldo na intangibilidade científica. Para análise das respostas elaboramos algumas categorias que nos auxiliaram na ordenação e compreensão dos diferentes momentos que compuseram o quadro pesquisado. Como resultado, constatamos que, embora os estudantes validassem a importância da ciência para a sociedade, a maioria foi contrária ao uso de células-tronco embrionárias em pesquisas científicas.

Palavras-chave: Células-Tronco Embrionárias. Pesquisa Científica. Educação Superior. Pesquisa Qualitativa. Educação Científica.

Biografia do Autor

Valter Carabetta Júnior, Universidade de Santo Amaro

Pós-Doutorado em Psicologia da Educação - PUCSP; Doutorado em Educação - FEUSP (Área de Concentração Psicologia da Educação). Mestrado em Educação - FEUSP (Área de Concentração: História e Filosofia da Educação). Atua como docente no curso de Ciências Biológicas, Humanas e da Saúde. Professor em Programas de Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu. Coordenador Adjunto de Ciências Básicas

Cintia Leci Rodrigues, Universidade Santo Amaro

Mestrado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (2010). Coordenadora do Ciclo Básico do Curso de Medicina da Universidade Santo Amaro.

Referências

ALMEIDA, M. Considerações de ordem ética sobre o início e o fim da vida. Tese (Livre-Docência) - Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo. São Paulo, 81p. 1988.

ALORT, J. C. A. Las técnicas de reproducción assistida: aspectos bioéticos. In: PORTO, D.; SCHLEMPER JR, B.; MARTINS, J. S.; CUNHA, T e HELLMANN, F. (Orgs). Bioética: Saúde, pesquisa e educação. Brasília: Conselho Federal de Medicina – Sociedade Brasileira de Bioética, 2014.

BARCHIFONTAINE, C. de P. Bioética no início da vida. In: Revista Pistis & Praxis Teologia e Pastoral. Curitiba: Pontifícia Universidade Católica do Paraná, v. 2, n. 1,p. 41-55, 2010.

BRASIL. Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Centro de Documentação e Informação da Câmara dos Deputados, 1988.

BRODY, D.E. e BRODY, A.R. As sete maiores descobertas científicas da história. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

BURKE, P. Uma história social do conhecimento: de Gutemberg a Diderot. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

COHEN, C. Por que pensar a Bioética? In: Revista da Associação Médica Brasileira, 54(6), p. 471 a 486, 2008.

CRETHIEN, C. A ciência em ação: mitos e limites. Campinas, SP: Papirus, 1994.

FAGOT-LARGEAULT, A. Embriões, células-tronco e terapias celulares: questões filosóficas e antropológicas. In: Estudos Avançados [online]. 2004, vol.18, n.51, pp. 227-245.

FOUREZ, G. (1997). Alfabetización científica y tecnológica. Acerca de las finalidades de la enseñanza de las ciencias. Buenos Aires: Colihue. In: CACHAPUZ, A; GIL-PEREZ, D; CARVALHO, A.M.P. de; PRAIA, J; VILCHES, A. (org). A Necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo: Cortez, 2005.

GODIM, J. R. O que é o embrião. In: KIPPER, D. J. ; MARQUES, C. C. e FEIJÓ (Org.). Ética em pesquisa: Reflexões. Porto Alegre: EDIPURS, 2003.

GOMES, D. Células-tronco embrionárias: implicações bioéticas e jurídicas. In: Bioethikos. São Paulo: Centro Universitário São Camilo, v 1, n. 2, p. 78-87, 2007.

GONÇALVES, E. CALDAS, G. e PECHULA, M.R. Mídia e Educação: Reflexões sobre o uso pedagógico de textos de divulgação científica.

KNOBEL, Marcelo. Ciência e Pseudociência. In: Física na Escola, v. 9, n. 1, 2008.

KOTTOW, M. Bioética del comienzo de la vida ¿Cuántas veces comienza la vida humana?. In: Revista Bioética, v. 09, n. 02, 2001.

LINCOLN, F. A ética do uso e da seleção de embriões. 2010. 348 f. Tese (Doutorado em Filosofia) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

MEYER, D.;EL-HANI, C.N. O papel da ética na pesquisa básica. In: Revista USP: Dossiê Genética e Ética. São Paulo: EDUSP, 1989.

MICHAELIS. Moderno dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 1988.

PACCA, L.A.; VILLANI, A. Categorias de análise nas pesquisas sobre conceitos alternativos. In: Revista Brasileira de Ensino de Física. São Paulo: Sociedade Brasileira de Física, v. 12, p. 123-138, 1990.

PENA, S. D. Nem todo vivente é pessoa.

PINHEIRO, N. A. M.; SILVEIRA, R. M. C. F.; BAZZO, W. A. O contexto científico-tecnológico e social acerca de uma abordagem crítico-reflexiva: perspectiva e enfoque In: Revista Iberoamericana de Educación: Organización de Estados Iberoamericanos para la Educación, la Ciencia y la Cultura (OEI), n. 49/1, 2009.

POLINO, C. Percepção pública da ciência e desenvolvimento científico local.

PRANKE, P. A importância de discutir o uso de células-tronco embrionárias para fins terapêuticos.

SEGRE, M e COHEN, C. (Orgs). Bioética. São Paulo: EDUSP - Editora da Universidade de São Paulo, 2008.

______ e SCHRAMM, F. R. Quem tem medo das (bio)tecnologias de reprodução assistida? In; Revista Bioética, v. 09, n. 02, 2001.

SGRECCIA, E. Manual de bioética I: fundamentos e ética biomédica. São Paulo: Loyola, 2002.

ZAGO, M.A.; COVAS, D. T. Pesquisas com células-tronco: aspectos científicos, éticos e sociais.

ZATZ, M. Clonagem e células-tronco. In: Revista de Estudos Avançados, 18 (51), 2004.

Downloads

Publicado

2021-09-13

Como Citar

Carabetta Júnior, V., & Rodrigues, C. L. (2021). O uso de células-tronco embrionárias em pesquisas na opinião de estudantes universitários. EVISTA ELETRÔNICA ESQUISEDUCA, 13(30), 696–713. ecuperado de https://periodicos.unisantos.br/pesquiseduca/article/view/1110