SILENCIAMENTOS, SANGUE E CORAGEM: A HISTORIOGRAFIA DA LITERATURA BRASILEIRA DE EXPRESSÃO LGBTQI+ E A ANÁLISE FOUCAULTIANA DA SEXUALIDADE
DOI:
https://doi.org/10.58422/releo2019.e926Palabras clave:
Literatura Brasileira de expressão LGBTQI . Poder homoerótico. Nova discursividade. Orientações afetivas.Resumen
Este artigo apresenta a proposta de esclarecer literária e filosoficamente a
origem, marginalização, violência e progressivo enfrentamento dos silenciamentos
e censuras que foram impostos ao público LGBTQI+. A fim
de atingir o objetivo que foi exposto, pretende-se desvelar os jogos de saber
e poder relacionados à temática da sexualidade, identificando as raízes
histórico-sociais demarcadoras da exclusão incipiente ao público de orientações
afetivas não consonantes ao sistema moral dominante. O propósito
de compreendermos a exclusão praticada ao público LGBTQI+ far-se-á
presente na apreensão dos processos de repressão da sexualidade e consequente
produção da verdade. Os processos listados são fundamentais para
perceber os mecanismos da nova discursividade e como esses mecanismos
foram combatidos e transformados no que compreendemos hodiernamente
como orientações afetivas. As informações dos processos históricos e
suas transformações serão acompanhadas por um passeio literário pelas
múltiplas configurações afetivas expressas na Literatura Brasileira Contemporânea
de expressão LGBTQI+. Para atingir todos esses propósitos, vale-
-se de uma investigação de caráter literário e filosófico em obras de autores
consagrados como Eni Puccinelli Orlandi (2012) e Michel Foucault (1988).
Encerra-se o artigo apontando maiores diretrizes para o aprofundamento
de estudos sobre a sexualidade e seus arranjos dentro do universo verídico
e ficcional propiciado pelas mais variadas experiências literárias.
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