ENTRE A ESTÁTICA E A DINÂMICA DO MITO: A MITOCRÍTICA ENQUANTO LENTE ANALÍTICA DE IMAGENS, DESDE A OBRA DE J. BORGES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.58422/releo2024.e1436

Resumo

O presente estudo problematiza a dinâmica entre imaginário e imagem a partir a perspectiva analítica da mitocrítica apresentada Gilbert Durand em sua Teoria do Imaginário. São ressaltados alguns pressupostos teóricos e epistêmicos à interpretação de artefatos visuais e a significação do mito como forma de interrogar os reducionismos presentes no campo da análise visual/simbólica estruturalista. Para tanto, cogitamos o alargamento metodológico das aplicações da mitocrítica, desde a interpretação do artefato xilogravura, com base na obra do cordelista pernambucano J. Borges. O quadro interpretativo construído revela que a dimensão mítica da imagem pode expandir a leitura simbólico-imagética sobre como o artefato visual valoriza e redimensiona o imaginário individual e coletivo, assim como por intermédio da mitocrítica durandiana, os schèmes, arquétipos, símbolos, mitemas e mitos presentes na imagem interpretada denotam o relato mítico enquanto orientador de diversas práticas sociais e saberes populares.

Biografia do Autor

Hidelbrando Lino de Albuquerque, Universidade Federal de Pernambuco

Doutorando em Educação Contemporânea - Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico do Agreste. Mestre em Educação Contemporânea - Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico do Agreste. Especialista em Literatura e Estudos Culturais - Universidade Estadual da Paraíba. Especialista em Gestão Pública - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco. Possui licenciatura plena em Letras - Habilitação Português/Inglês e respectivas literaturas - Universidade de Pernambuco. Bacharel em Administração Pública - Universidade de Pernambuco. Membro-pesquisador d'O Imaginário - Grupo de Pesquisas Transdisciplinares sobre Estética, Educação e Cultura (UFPE-CAA/CNPq). Membro-pesquisador do Grupo de Pesquisa sobre Contemporaneidade, Subjetividades e Novas Epistemologias - G-Pense (UPE/CNPq). Professor da área de Linguagens vinculado à Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco/Governo do Estado.

Mário de Faria Carvalho, Universidade Federal de Pernambuco

Doutor em Sciences Sociales - Université René Descartes - Paris V (2008). Diplôme d'études Approfondies (DEA) em Sciences Sociales - Université de Caen Basse Normandie (2001). Graduação em Design - Ecole d'Architecture de Grenoble (1996) e pela Universidade Federal de Pernambuco (1992). Professor Associado Nível III do Núcleo de Design e Comunicação e Professor Permanente do Programa de Pós-graduação em Educação Contemporânea, ambos da Universidade Federal de Pernambuco / Centro Acadêmico do Agreste. Foi Visiting Researcher no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (2019). Líder d'O Imaginário - Grupo de Pesquisas Transdisciplinares sobre Estética, Educação e Cultura (UFPE-CAA/CNPq). Desenvolve estudos sobre Arte, Estética e Interculturalidade na Educação. Membro da Red Iberoamericana de Investigación en Imaginarios y Representaciones. Pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas sobre o Imaginário (UFPE/CNPq) e do Grupo de Pesquisa Narrativas Visuais (UFPE-CAA/CNPq).

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Publicado

2024-04-12