ENTRE A ESTÁTICA E A DINÂMICA DO MITO: A MITOCRÍTICA ENQUANTO LENTE ANALÍTICA DE IMAGENS, DESDE A OBRA DE J. BORGES
DOI:
https://doi.org/10.58422/releo2024.e1436Resumo
O presente estudo problematiza a dinâmica entre imaginário e imagem a partir a perspectiva analítica da mitocrítica apresentada Gilbert Durand em sua Teoria do Imaginário. São ressaltados alguns pressupostos teóricos e epistêmicos à interpretação de artefatos visuais e a significação do mito como forma de interrogar os reducionismos presentes no campo da análise visual/simbólica estruturalista. Para tanto, cogitamos o alargamento metodológico das aplicações da mitocrítica, desde a interpretação do artefato xilogravura, com base na obra do cordelista pernambucano J. Borges. O quadro interpretativo construído revela que a dimensão mítica da imagem pode expandir a leitura simbólico-imagética sobre como o artefato visual valoriza e redimensiona o imaginário individual e coletivo, assim como por intermédio da mitocrítica durandiana, os schèmes, arquétipos, símbolos, mitemas e mitos presentes na imagem interpretada denotam o relato mítico enquanto orientador de diversas práticas sociais e saberes populares.
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