Análise da cobertura vacinal e da taxa de abandono da vacina contra a poliomielite na Região Metropolitana da Baixada Santista entre 2016 a 2019

Autores

  • Débora Franco Correa Pereira Unisantos
  • Ysabely de Aguiar Pontes Pamplona Pós-Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Católica de Santos
  • Fernanda Martins Discentes do Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Católica de Santos
  • Janara de Camargo Matos Pesquisadora no Grupo de Pesquisa de Exposição e Risco Ambiental da Universidade Católica de Santos, Profa. Da FATEC Praia Grande
  • Michele Darque Pinheiro Discentes do Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Católica de Santos.
  • Lourdes Conceição Martins Profa. Assistente e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Católica de Santos

DOI:

https://doi.org/10.58422/releo2023.e1376

Resumo

Analisar a cobertura vacinal e a taxa de abandono da poliomielite na região Metropolitana da Baixada Santista entre 2016 a 2019. Este é um estudo ecológico misto, que utiliza dados secundários de domínio público. As doses aplicadas da poliomielite foram obtidas do sistema de informação do Programa Nacional de Imunização, informações do número de nascidos vivos junto ao Sistema de Informação de Nascidos Vivos do banco de dados do Sistema Único de Saúde. Foram calculadas as taxas da cobertura vacinal (CV) e taxa de abandono (TA) da poliomielite por município e ano de estudo. Foi realizada a análise descritiva, teste de Qui-quadrado e a análise espacial com a construção de mapas temáticos. Nível de significância foi de 5%. Observou-se que apenas Santos apresentou CV adequado no período do estudo. Os demais municípios ficaram abaixo da meta preconizada pelo Ministério da Saúde (95%) na maior parte do período de estudo. Durante os 5 anos analisados, dentre os 9 municípios da Região apenas Peruíbe e Guarujá permaneceram com TA constantes, sendo o primeiro com baixa TA e o segundo com alta TA, enquanto os demais apresentaram alternância na TA. Com o maior número de municípios com alta TA em 2019. Reconhecer o risco potencial e a necessidade de atenção redobrada na vacinação infantil da poliomielite em nossas crianças para garantir a completude do calendário vacinal em cada município, em planos de ação e políticas públicas mais efetivas, para contribuir com a melhora da saúde infantil da Região.

Downloads

Publicado

2023-04-27 — Atualizado em 2023-05-15

Versões