Pedagogia crítica: a radicalidade da dialética dominação-resistência
DOI:
https://doi.org/10.58422/repesq.2021.e1183Palavras-chave:
Pedagogia crítica. Emancipação. Práticas de dominaçãoResumo
A Pedagogia como prática da educação e da liberdade está mergulhada em relações desiguais de poder, o que lhe impõe a necessária leitura crítica de sua prática para identificar o lugar da construção de sua intencionalidade: a favor dos que são oprimidos; ou a favor dos dominantes que pretendem assegurar seus privilégios e seus sistemas de opressão. O presente artigo procura responder à questão: as práticas pedagógicas na escola contemporânea estruturam-se para criar possibilidades de resistências às opressões constituídas ou essas práticas se organizam para a manutenção dos mecanismos que perpetuam as desigualdades? Os estudos indicam que a escola vem sendo oprimida por práticas seculares de dominação e urge articular-se para a organização de um projeto educativo insurgente, voltado à emancipação dos sujeitos e fundamentado nos pressupostos da pedagogia crítica.
Palavras-chave: pedagogia crítica; emancipação; práticas de dominação
Referências
AZEVEDO, Fernando. A educação e seus problemas. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1937
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999.
CANDAU, Vera Maria. Didática crítica intercultural: aproximações. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
COMENIUS, Juan Amós. Didáctica Magna. Madri: Akal, 1986.
DEWEY, J. La ciência de la education. Buenos Aires: Losada, 1976.
DURKHEIM, E. Éducation et sociologie. Paris: PUF, 1985
FRANCO, Maria Amélia do Rosário Santoro. Da necessidade/atualidade da pedagogia crítica: contributos de Paulo Freire. Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v. 25, n. 2, p. 152-170. 2017a.
FRANCO, Maria Amélia do Rosário Santoro. Pedagogia: por entre resistências e insistências. Espaço do Currículo, João Pessoa, v. 10, n. 2, 161-173, mai./ago. 2017c
FRANCO, Maria Amélia do Rosário Santoro. Prática pedagógica e docência: um olhar a partir da epistemologia do conceito. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos (RBEP/INEP), Brasília, v. 97, n. 247, p. 534-551, 2016.
FRANCO, Maria Amélia do Rosário Santoro. Práticas pedagógicas de acolhimento e inclusão: a perspectiva da pedagogia crítica. Revista Política e Gestão Educacional (online), Araraquara, v. 21, n. 2, p. 964-978, nov. 2017b.
FRANCO, Maria Amélia do Rosário Santoro. Verbete: antipedagogismo. REVEC: Revista de Estudos Culturais. v.2, p.99 - 110, 2015
FRANCO, Maria Amélia Santoro. A Pedagogia como ciência da educação: entre práxis e epistemologia. Tese de doutoramento. Universidade de São Paulo. FE. USP. 2001.
FRANCO, Maria Amélia Santoro. A Pedagogia como ciência da Educação. Editora Cortez, São Paulo, 2008 (2 ed. rev. e ampl.)
FRANCO, Maria Amélia Santoro. Pedagogia e Prática Docente. Editora Cortez. São Paulo. 2012.
FREIRE, Paulo. A Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.
FREIRE, Paulo. Conscientização. São Paulo: Cortez, 1980.
GAUTHIER, C. e TARDIF, M. A Pedagogia: teorias e práticas da antiguidade a nossos dias. Editora Vozes. Petrópolis. 2010.
LIBÂNEO, José Carlos; PIMENTA, Selma G. Formação de profissionais da educação: visão crítica e perspectiva de mudança. Educação e Sociedade. Campinas: Cedes, n. 68/especial, 1999.
SANTOS, Boaventura de Sousa. “Direitos humanos: o desafio da interculturalidade”, Revista Direitos Humanos, 2, 10-18.2009.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1983.
SCHMIED-KOWARZIK, W. Pedagogia Dialética: de Aristóteles a Paulo Freire. São Paulo: Brasiliense, 1983.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Revista Eletrônica Pesquiseduca, Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação - Universidade Católica de Santos (ISSN: 2177-1626) é detentora dos direitos autorais de todos os artigos publicados por ela. A reprodução total dos textos em outras publicações, ou para qualquer outro fim, por quaisquer meios, requer autorização por escrito do editor. Reproduções parciais de artigos (resumo, abstract, mais de 500 palavras de texto, tabelas, figuras e outras ilustrações) deverão ter permissão por escrito do editor e dos autores.